top of page

Em 2003, uma das minhas sagas preferidas estava chegando ao seu fim: O Senhor dos Anéis. Seja uma coincidência ou até mesmo contradição, eu estava apenas iniciando a minha. Pelo menos no mundo das artes. 

 

Eu era um cartunista que amava quadrinhos, mas como outros, sempre tive muita vontade de evoluir. Ir além. E essa inquietude, me fez optar pelo curso de Artes Visuais. 

 

Logo nos primeiros contatos com a POP ART comecei a desenvolver minhas técnicas. Na época, a minha maior referência era Roy Lichtenstein e a temática de movimento artístico dos anos 50. 

 

Fui ali de mansinho, extraindo ideias e desdobramentos a partir de HQs, Cultura Pop, Fotografias, Anúncios Publicitários, Cinema, TV, Música, Imagem de Celebridades, etc. Foram essas orientações artísticas que me levaram ao estilo de pintura que faço atualmente. Ah, é claro que as cores intensas e vibrantes, e as inúmeras possibilidades de reprodução em série contaram bastante. 

 

Não quero me alongar, mas preciso contar que passei a me interessar pelo cubismo, após uma visita à exposição de Pablo Picasso. Aquelas formas geométricas, principalmente as cúbicas, a simplificação de traços em linhas retas me impressionaram bastante. E impressionam até hoje. 

 

O interesse pelo atual estilo que uso nasceu de verdade quando, trabalhando em uma tela, emulei técnicas de pintura do artista contemporâneo brasileiro Romero Britto. Foi aí que veio o estalo. Eureka! Naquele momento resolvi mesclar a POP ART, as HQs e o cubismo. E entrei de uma vez por todas para o time do Cubimo NEO-POP.

 

O uso no estilo de cores fortes, foi aumentando com outras referências de também artistas brasileiros como Claudio Tozzi e Lobo, ambos muito conhecidos pela POP ART, e o uso de traços geométricos e cores vibrantes. Logo depois, conheci os trabalhos de dois artistas digitais que seguem a premissa de múltiplas cores, Craig Redman e Karl Maier. Além de colorido, abusam de linhas retas, pontilhismo e texturas. 

Em 2020, passei a misturar materiais nas telas. Usei MDF sobreposto em uma pintura digital, e o resultado foi o efeito tridimensional e relevo - presente na tela Versões de Mercury.

 

No mesmo ano, a técnica tridimensional foi aprimorada para uma composição de quatro camadas sobrepostas de MDF. Cada uma com cortes diferentes, cores vibrantes e montadas de formas intercaladas. Acabou que consegui trazer movimento para as telas por meio de ilusões de ótica. E o efeito deu ainda mais destaque, quando passei a usar técnicas de OP ART (Optical Art) - linhas pretas e brancas para compor o fundo das obras. 

 

Os pontos marcantes do meu estilo é a mistura de vários outros estilos. Nas minhas obras tento passar a sensação de tridimensionalidade, efeitos óticos e visuais, movimento e contraste de cores, tons vibrantes, principalmente preto como traço base, formas geométricas, linhas grossas e minimalismo de detalhes. 

 

Minha saga ainda está no começo, mas esse texto já está no final. Ficou interessado no meu trabalho ou quer conversar sobre arte? Me chama no WhatsApp ou pelo e-mail, que eu te acompanho para o meu mundo tridimensional e cheio de cores.

bottom of page